A pessoa sente um medo excessivo de algo que nem ela sabe dizer. É um transtorno mental que pode incapacitar se o paciente não buscar tratamento
Ao atravessar a rua, o corpo fica em alerta, o coração bate mais forte. Estes são sintomas normais de autoproteção em momentos de perigo e estresse. Mas quando essa sensação vem acompanhada de outras como, boca seca, tremor, muita insônia, enxaqueca diária, por exemplo, é preciso atenção.
Estes são alguns dos sintomas da ansiedade. A pessoa sente um medo excessivo de algo que nem ela sabe dizer. É um transtorno mental que pode incapacitar se o paciente não buscar tratamento.
Milhares de pessoas procuram os hospitais públicos sem saber o que tem. “Minha vida está boa, não tem nada que está me preocupando, mas eu estou tendo esses sintomas, estou ficando com palpitação, to ficando com medo”, explica a psiquiatra Celia Gallo.
No maior pronto socorro psiquiátrico de São Paulo, 20 mil pessoas foram atendidas esse ano com crises de depressão e ansiedade. Metade dos pacientes tem entre 19 e 40 anos. “Tem uma liberação mesmo de adrenalina, neurotransmissores que aumentam a frequência cardíaca, aumenta pressão. É comum pessoa chegar com crise de ansiedade no pronto-socorro e estar com pressão alta”, completa a psiquiatra.
A correria desta época do ano pode causar crises em pessoas com pré-disposição. “Todo mundo acha que vai acabar o mundo, tudo pra ontem todo mundo pedindo tudo ao mesmo tempo”, diz o técnico de computador Paulo José de Negreiros.
Os médicos explicam que a ansiedade vai dando sinais antes de provocar uma crise:
- Preocupação excessiva sem motivo aparente
- Medo que coisas ruins aconteçam
- Palpitações
- Mãos suadas e frias
Para combater a ansiedade, os médicos indicam exercício físico. Qualquer um, desde que dê prazer e traga relaxamento. A família também pode ajudar. “Ajudar não falando que é frescura, não falando que a pessoa está assim porque quer, brigando com a pessoa, isso já grande ajuda. Orientando a pessoa, caso não tenha procurado ajuda profissional, que vá procurar ajuda profissional”, orienta a especialista.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=246533
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